Eu espero, em silêncio, a hora
Da humanidade, do vento e do sol irem embora.
Espero o recolher-se dos pássaros e dos conflitos;
Discussões entre pessoas em defesa de seus mitos.
Eu espero, então, para poder chorar sozinho
O que me dói pelo caminho,
De vida-morte encharcada no coração.
Eu espero a saudade, a chuva e a canção
Chegarem ao fim, trágico ou não, de seus momentos
Para que eu possa chorar meus feridos sentimentos.
Eu espero passar o nada e o tudo
Para me sentir completamente mudo,
Distante ou, talvez, até sem mim...
Eu espero pela extinção indígena ( feito o latim ),
Para me entregar à solidão e aos meus medos
Que me tomam em seus cibernéticos dedos,
Em suas mãos de botões e fios nas entranhas
Que penetram em mim por vias estranhas...
Eu espero o céu inteiro escurecer
E a madrugada vir, para que possa descer
Do meu rosto mais uma lágrima:
O sopro de dor e de lástima
Que me afligem tão profundamente
Toda minha alma e minha mente...
Eu espero, penitente, a amplidão do mar
Tocar meus pés aflitos e se acalmar;
Eu espero, enfim, o adormecer do mundo
Para ter direito a chorar apenas um segundo.
Um momento para chorar o que eu vivi ou não...
Eu espero: esperança quase toda em vão.
Da humanidade, do vento e do sol irem embora.
Espero o recolher-se dos pássaros e dos conflitos;
Discussões entre pessoas em defesa de seus mitos.
Eu espero, então, para poder chorar sozinho
O que me dói pelo caminho,
De vida-morte encharcada no coração.
Eu espero a saudade, a chuva e a canção
Chegarem ao fim, trágico ou não, de seus momentos
Para que eu possa chorar meus feridos sentimentos.
Eu espero passar o nada e o tudo
Para me sentir completamente mudo,
Distante ou, talvez, até sem mim...
Eu espero pela extinção indígena ( feito o latim ),
Para me entregar à solidão e aos meus medos
Que me tomam em seus cibernéticos dedos,
Em suas mãos de botões e fios nas entranhas
Que penetram em mim por vias estranhas...
Eu espero o céu inteiro escurecer
E a madrugada vir, para que possa descer
Do meu rosto mais uma lágrima:
O sopro de dor e de lástima
Que me afligem tão profundamente
Toda minha alma e minha mente...
Eu espero, penitente, a amplidão do mar
Tocar meus pés aflitos e se acalmar;
Eu espero, enfim, o adormecer do mundo
Para ter direito a chorar apenas um segundo.
Um momento para chorar o que eu vivi ou não...
Eu espero: esperança quase toda em vão.
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"A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos."
Montesquieu: importante filósofo do Iluminismo, nasceu em 18 de janeiro de 1689, na cidade de Bordeaux (França) e morreu em 10 de fevereiro de 1755, na cidade de Paris (França).
"La injusticia que se hace para uno, es una amenaza que es todo."
Montesquieu: importante filósofo de la Ilustración, nació el 18 de enero 1689 en la ciudad de Burdeos (Francia) y murió el 10 de febrero de 1755, en París (Francia).
"The injustice that is done for one, is a threat that is all."
Montesquieu: important philosopher of the Enlightenment, was born on January 18, 1689 in the city of Bordeaux (France) and died on February 10, 1755, in Paris (France).