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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Uma outra teoria da relatividade



O tempo é água que foge de nós
Tão fácil por entre os nossos dedos
E o amor, como um jogo de dados
Dependente de sorte e segredos
Tudo agora aqui é mera coincidência
Eu te encontrar ou não
Descobrir a receita de uma vida melhor
Ou o mistério de uma paixão
Enquanto o tempo passa
Eu penso que posso ser pra sempre
Pela ilusão de um romance sem graça
Que o destino pode interromper
O tempo é mesmo água e correnteza
Arrastando nossos desejos para longe
Longe demais, onde só haja incerteza
Dúvida e perguntas sem respostas
É o tempo que mata e faz nascer
Provoca o medo de viver o futuro
Congela a memória de um passado
Limita na fração do segundo o presente
Que é cada gesto do nosso corpo
Mesmo assim desperdiçamos oportunidades
Jogamos no lixo chances de felicidade
Sem saber que o remorso
Também é a obra-prima do tempo
No momento em que confrontamos
Aquilo que fizemos e o que agora somos
O tempo perdido equivale
A um coração partido
Uma parte de nós que não foi vivida
E é tudo nossa culpa...
Mas se todo o tempo do mundo ainda é pouco
Para que quem ama muito alguém,
Poucos minutos podem decidir uma vida:
É relativo o tempo da ciência quântica e física
Tempo é milagre, indefinível...poema que cura
Tempo... Uma outra forma de dizer "Deus"...

Perguntas

Se vou conseguir viver mais
Não sei ainda ao certo
As vezes eu quero... as vezes tanto faz...
Quando você estava aqui perto
Eu me sentia muito mais forte
Do que me sinto agora
Mesmo assim procuro o meu norte
Nesse deserto de vida que me apavora
Um dia vou descobrir tudo
O que os homens escondem
Sei que querem que eu fique mudo
Por isso eles não respondem
Às perguntas que faço
Desde os meus primeiros anos de criança:
- Por quê a guerra existe?
- De onde vem a falta de esperança?
- É melhor mesmo ser triste?
Nossos corações são como flores no vaso
Então, se vou viver por mais tempo
Só sabe Deus ou o acaso...
Sabe lá o que trás o vento
Ou a correnteza de um mar pesado...
Futuro é coisa impossível de medir
Enquanto a memória consola o passado
Que, por erros nossos, quer se repetir
Mas quando você me amava
Era diferente o mundo no meu olhar
Sem seu abraço eu fico sem palavra
Sem seu amor eu perco o sono
Fecho as janelas, tranco as portas
Me vejo nu no espelho, feito o Outono
Arrancando das árvores suas folhas mortas
Mas um dia eu vou entender
Por que você me deixou tão de repente
Por que tantos querem tanto se vender
E outros choram assim, silenciosamente...