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domingo, 20 de março de 2011

 A arte do amor

Quisera eu crer que fosse leveza,
Dança hipnotizante de um Nijinsky...
Sonhara eu até, com quase certeza,
Ser música penetrante de um Stravinski
Aquele olhar espelhando cega beleza...
Pensara eu tratar-se de um Leminski,
Cada palavra sua, do riso à tristeza...

Teus passos, teus canto, teus versos:
Amor... 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Estamos sós


Se há guerra ou paz,
O que isso nos importa?
Somos tantos que tanto faz
Se a vida está mais ou menos morta
Aqui, o que se quer é dinheiro
E cada um luta do seu próprio lado
Frente à frente, está o mundo inteiro
Contra si mesmo, esfacelado
Colecionando deuses falsos
Erguendo monumentos de vã fé
Homens de mãos vazias e pés descalsos
Se perguntam diante o espelho: "o que é?"
Livros queimados, corpos despidos
E o medo do amanhã que não se sabe
Tudo ficou muito e privou nossos sentidos
E todos esperam que tudo se acabe
Todas as palavras de todos os idiomas

terça-feira, 13 de julho de 2010

Por dentro de mim


Meu caminho sou eu só.
Tenho dor de espinho e breu,
Um andar de quem espera pelo sol:
Meu caminho eu sei que ainda sou eu.

Pierrot, Colombina (e Arlequim)



Enquanto o show não termina,
Nossas casas são as ruas, e eu de Pierrot.
Carnaval nos olhos, vem você de Columbina,
E ficamos nós, par de um ímpar amor.

E seu passo de dança no meu se combina,
Um leque refresca o Fevereiro calor.
Você, mais à vontade, lá na esquina

Perguntas do silêncio


Tristes, frias e mudas pombas
São as nossas enormes bombas
Caindo dos céus: anjos sem asas
Queimando as almas, ruas e casas.

- Quem nos deu o favor da vida
Foi Deus, e quem de nós duvida?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pacto de dois corações

Agora, façamos um pacto:
Creia que no deserto desse mundo,
Nosso amor seja um oásis ou cacto.
Algo diferente de tudo e profundo...
Então, façamos nós o nosso oceano
No meio de tanta e tanta areia.

Últimas palavras


Estou indo embora de mim
Sem dizer adeus à vida,
Porque a morte não é o fim:
Então, nenhuma despedida.


Quem me amou, não sinta tristeza,
Faça apenas silêncio, por favor,

O mundo da gente


Nosso mundo é mesmo do barulho:
Tudo o que a gente cria, dá orgulho...
Grandes filmes com efeitos especiais
Avivam os sonhos de viagens espaciais.
E na TV, debater sobre a violência,
Mesmo sendo demagogia, dá audiência.
E a novela que passa no horário nobre,
Fala só de quem é rico, mas é gente pobre
Quem se debruça no sofá para assistir.

O Pecado (Jardim do Éden)

                                        

              G ê n e S i s
                        e
                        r
                        p
                        e
                        n
                        t
                   B  E  M 
S e r p e n t  E  V  A

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Infinita espera...


Dia mais triste
Tão longe de você.
Coisa pior não existe,
Se o amor deixa de ser.

Noite mais fria
Sem você aqui comigo.

Mal necessário


Mal necessário
É eu te amar aqui e agora
De um jeito unicamente imaginário,
Em silêncio, enquanto te vejo lá fora
Amando outro em voz alta
Para quem quiser ver e ouvir.

Mas não me faz mal, não me faz falta
A ausência do seu corpo no meu aqui.
E agora, enquanto escrevo este verso,
Meu mal necessário é te amar

Noite só


Impossível de explicar exato
Quando um amor acaba,
Pois o corpo reage insensato.

É um choro que desaba,
São palavras em desencontro,
Um tal de coração partido,
E cada pedaço querendo o outro
Bem no meio do mundo, perdido.

Toda vez é sempre assim:
Se o amor de alguém
Por outro alguém chega ao fim,

A Coréia do Norte na Copa do Mundo - 2010

Era uma vez, depois de quarenta e quatro anos,
Misteriosa Coréia do Norte de volta a uma Copa.

Com treinos fechados, pareciam ETs-humanos.

Enquanto o ditador de lá, perfilava sua tropa,
Acariciava dezenas de bombas nucleares,
Como bichos de estimação, longe da ONU 
E fora do alcance de invejosos olhares.

Acreditem: ele via sua Coréia, em sonho e sono,
Fazer a final bizarra contra os Estados Unidos da Morte.
Sob o signo do comunismo, o comum desejo
De vencer o Brasil na estréia...e teve bravura, não sorte.

"O Homem Humilde"


"O Homem Humilde" ganha a vida
A cada dia, com luta e suor.
Carrega uma esperança toda comovida
De não perder a vida algum dia,
Mas ele sabe que perder ou ganhar
Faz parte da vida dura que leva.
"O Homem Humilde" já nem precisa estranhar
Seu sorriso afogado em lágrimas,
Em dezenas de contas que vencem.

Ele não quer estar derrotado:
Ainda sonha em continuar ganhando a vida.
No entanto, ela joga duro...pesado...
Assim, "O Homem Humilde" sabe que cedo
Ou por mais que seja tarde,

sábado, 19 de junho de 2010

Urbanocaos


Em trânsito:

Transito...

Em teu nome


Estar aqui
Ou não mais estar.
Um dia sorrir
Noutro, apenas chorar.

A simples diferença
Entre ser triste ou não,

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O ser poético do meu ser comum



Escadas improváveis
Oferecem fuga aos pensamentos que tenho.
Portas de fundo falso que vejo
Escondem a memória em desenho
Feita pela mão do tempo, em alto-relevo.

Boca do lixo (aos que vivem nas ruas)


O escritório é a rua
Para os que trabalham com a sedução.
Homens e mulheres numa vida nua,
Vestida de amor vazio e alucinação.

Na noite, metáforas para quê?

Sexo e drogas alimentam o motor
Que amortiza o quase morto prazer
De corpos escravos de alguma dor.

terça-feira, 15 de junho de 2010

O velho e o novo


Sobre a tez, o cabelo é branco.
Na face, há um sinal de ruga.
São marcas que não arranco,
Que não me permitem uma fuga.

Passoas lentos que denunciam
Todo o tempo no

A História de Ninguém


O homem perdeu o emprego,
Depois perdeu a mulher,
As chaves de casa, depois a casa e o sossego

Por último, perdeu a identidade (não a fé)...

Sem documentos, ele se tornou Ninguém,
Mas Ninguém não perdeu

O corpo fala

Corpo
Corp

Camisa dez

Ele abre os espaços
Quando dribla um, dois, três...
E ele abre os seus braços
Para comemorar mais uma vez
Outro grande gol

Camisa dez, ele sabe o que faz:
Pega a bola, começa o show...
Como se tudo fosse fácil demais

Ele explode a sua torcida,
Ele treme o estádio...
Com as suas jogadas, ele dá vida
À voz que narra o lance no rádio

Jogador que desequilibra,

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A vida chata


A vida me chateia.
A vida é tão chata...

Seus dias, como grãos de areia,
Se repetem a cada nova data
Dentro de velhos desejos reciclados,
Amassados por causa de tantos tropeços.

A vida somos cacos colados,
Seda costurada por sonhos avessos.

Mas ninguém consegue ver:
É preciso pagar

Explicação científica


Vida...ciência ou amor?
Eis um problema
Sem nenhuma solução.
Diga alguém, por favor:
- Onde está o teorema
Que enuncia sua explicação?

Palavras quase numéricas
Num mar de álgebra
São silenciosamente histéricas
Inúteis... se a ciência não quebra
E não abre

terça-feira, 8 de junho de 2010

Riprendere la vita


Estou recomeçando a viver
Depois de todos os erros que cometi
E agora já sei exatamente como dizer
O que pensar e quando sentir

De todos os amigos que eu tinha
Não ficaram nenhum comigo
O futuro é coisa que o olhar não advinha
Escondendo segredo e perigo

Quantas vezes eu achei que era fácil
Amar alguém e ser feliz
Mas estou aqui tão

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Desejo de pobre


Um dia eu vou ter
A mulher que eu desejar,
Vou rir e vou ser
Homem feliz de se invejar

Um dia publicarei ao mundo
Todos os poemas que faço
E como criança ou vagabundo
Vou contar estrelas no espaço

Um dia eu me realizo
Viajando

Antítese da natureza humana


Por que o amor
Tem de rimar com a dor?

Por que a solidão
Tem de rimar com a multidão?

Por que a comédia

domingo, 6 de junho de 2010

Poema-objeto: vivo ou morto?




Poema-objeto
Poema objetivo
               ativo:
          

LONGE, PERTO DE MIM


Deus te levou do mundo
Mas não te arrancou de mim,
Por isso o amor ainda é profundo
E nada pode fazê-lo ter fim.

Ainda penso em você, minha vida,
Todas as vezes que quero compor

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A vida no olhar

Eu vi.
Eu quero ver.

Vi-ver...

Mudança


Não faça
     a farsa.
Mas desface
    o disfarce.
Eu ouso...
Eu ouço...
       Na noite escura 

A lógica da metaformose amor

A... me..
  A meta.
     Meta mor?
       Metamorfo. 
       Metamorfos.
        Metamorfose.
           Meta...morfose.
         A morfose.
      A...mor...
     A morfose.
        Morfo...se?

domingo, 30 de maio de 2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O QUE ELES QUEREM DE NÓS

Eles contam contigo
Contam quantos estão mortos
Eles dizem que não existe perigo
Pra nossas mentes e nossos corpos
Usam os meios de comunicação
E todas as avançadas tecnologias
Escolhem as palavras disfarçando a intenção
Dizem não haver mal nas suas ideologias  
Mas eles querem consumir você
Querem que consuma um possível inimigo
Sem antes pensar...sem nunca saber
Que tudo isso não tem o menor sentido
É a vontade soberana
De um governo, de um povo
Querem te fazer acreditar na idéia insana 
Que é pouca uma morte e devemos matar de novo
Destruir qualquer ameaça
Qualquer homem de outro lugar
Eles contam com a gente para que se faça
Um mundo de paz incapaz de protestar
Fazem isso por razões próprias
E contam dinheiro, contam histórias sem fim
Só pra nos transformar em simples cópias
De uma sociedade que eles não acham ruim

terça-feira, 25 de maio de 2010

Sobrevivente

Ainda não tinha amanhecido
E ele já havia acordado
Assustado, sonolento e perdido
Em meio a um despertador ao lado

Deu mais ou menos dez passos
No guarda-roupas, pegou duas peças
E embolou por sobre os seus braços

Desceu os degraus da escada às pressas
Com a sua coragem, ele entrou no banheiro
Mergulhando o corpo numa água fria
Depois se arrumou, contou dinheiro
E como era comum todo santo dia
Já não tinha tempo nem para o café

Correu quase que loucamente
Por vários metros numa direção qualquer
Em busca do seu ônibus tão cheio de gente
Tão cara a passagem... e de repente
De tão longa a viagem, ele dorme
Ali mesmo, exprimido num banco mal cheiroso

Engarrafamentos, semáforos... paciência enorme
Que tem na sua via crucis de homem honroso

A essa altura, olha o relógio no pulso:
Ele sabe que está atrasado demais!
As buzinas torturam ouvidos... e num impulso
Ele se levanta e puxa a cigarra lá atrás
Já perto da porta de saída

E desce... atravessa a rua sem ver

Com medo da demissão, arrisca a vida
Entre carros e dúvidas, ele consegue sobreviver.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Uma outra teoria da relatividade



O tempo é água que foge de nós
Tão fácil por entre os nossos dedos
E o amor, como um jogo de dados
Dependente de sorte e segredos
Tudo agora aqui é mera coincidência
Eu te encontrar ou não
Descobrir a receita de uma vida melhor
Ou o mistério de uma paixão
Enquanto o tempo passa
Eu penso que posso ser pra sempre
Pela ilusão de um romance sem graça
Que o destino pode interromper
O tempo é mesmo água e correnteza
Arrastando nossos desejos para longe
Longe demais, onde só haja incerteza
Dúvida e perguntas sem respostas
É o tempo que mata e faz nascer
Provoca o medo de viver o futuro
Congela a memória de um passado
Limita na fração do segundo o presente
Que é cada gesto do nosso corpo
Mesmo assim desperdiçamos oportunidades
Jogamos no lixo chances de felicidade
Sem saber que o remorso
Também é a obra-prima do tempo
No momento em que confrontamos
Aquilo que fizemos e o que agora somos
O tempo perdido equivale
A um coração partido
Uma parte de nós que não foi vivida
E é tudo nossa culpa...
Mas se todo o tempo do mundo ainda é pouco
Para que quem ama muito alguém,
Poucos minutos podem decidir uma vida:
É relativo o tempo da ciência quântica e física
Tempo é milagre, indefinível...poema que cura
Tempo... Uma outra forma de dizer "Deus"...

Perguntas

Se vou conseguir viver mais
Não sei ainda ao certo
As vezes eu quero... as vezes tanto faz...
Quando você estava aqui perto
Eu me sentia muito mais forte
Do que me sinto agora
Mesmo assim procuro o meu norte
Nesse deserto de vida que me apavora
Um dia vou descobrir tudo
O que os homens escondem
Sei que querem que eu fique mudo
Por isso eles não respondem
Às perguntas que faço
Desde os meus primeiros anos de criança:
- Por quê a guerra existe?
- De onde vem a falta de esperança?
- É melhor mesmo ser triste?
Nossos corações são como flores no vaso
Então, se vou viver por mais tempo
Só sabe Deus ou o acaso...
Sabe lá o que trás o vento
Ou a correnteza de um mar pesado...
Futuro é coisa impossível de medir
Enquanto a memória consola o passado
Que, por erros nossos, quer se repetir
Mas quando você me amava
Era diferente o mundo no meu olhar
Sem seu abraço eu fico sem palavra
Sem seu amor eu perco o sono
Fecho as janelas, tranco as portas
Me vejo nu no espelho, feito o Outono
Arrancando das árvores suas folhas mortas
Mas um dia eu vou entender
Por que você me deixou tão de repente
Por que tantos querem tanto se vender
E outros choram assim, silenciosamente...

sábado, 15 de maio de 2010

Latrocínio


O amor roubou meu coração
E me matou de saudade...
Há queixas sobre isso.

Mais o amor ainda não foi preso,
E todos os dia ele ainda
Rouba e mata a gente!

Tema para um filme de amor

Acho que ninguém me entende
Mas não vou chorar por ser assim
E agora entendo que só se aprende
Depois que o amor chega ao fim

Às vezes me sinto um peixe fora d`água
Sem amigos e sem namorada
Faço do meu coração as ruas de Nicarágua
Um país confuso, onde tudo vale nada

Quando isso acontece comigo
Reconheço na solidão um grande abismo
Percebo a tristeza como um perigo
Embora todos me enxerguem com cinismo
Acho que sou mal interpretado
Que não entendem como eu sou

E eu me equilibro sempre ao lado
de um medo que me segue aonde eu vou
O que eu vejo é o que me apavora
Minha coragem de querer amar
Um descontrole que existe e me devora
Que me sangra sem eu notar

Acho que ninguém ouviu o que eu disse
Como se não tivesse dito coisa nenhuma
E antes mesmo que eu visse
Você viu o vazio que me acostuma
E talvez me entenda melhor
Ainda que, como os outros, finja que não

Então, às vezes eu penso que é pior
Viver em círculos do que cair no chão.

Vinte e dois anos

Ele tinha vinte e dois anos
Só saía de casa pra jogar bola
Vivia os dias sem fazer planos
E tinha acabado de sair da escola
Um garoto igual a qualquer um
Mas sem nenhuma garota
Era só mais um idiota com vida comum
Comendo as migalhas de sonho que encontra
Tinha amigos e canções
tinha olhos mas não via nada
Sua boca falava de revoluções
E de tantas bobagens pela madrugada

Vinte e dois anos hoje
E sua alegria é tão pequena
O desejo pelo futuro lhe foge
A cada dia, como se não valesse a pena
Todos os seus aniversários anteriores

Signo de câncer, com ascendente em leão
Ele lia horóscopo e regava as flores
Mas nunca esquecia da solidão

Na escola, ele se apaixonou duas vezes
Mas nunca foi correspondido

Vinte e dois anos são muitos meses
Mas o mundo ainda não lhe faz sentido
Talvez ele nem seja daqui...nem de outro lugar
Eu não sei: ninguém sabe explicar
Quando ele fez vinte e dois anos de idade
Decidiu que a vida seria muito mais
Que ficar em casa cantando canções de saudade
Aí,ele fugiu de casa sem olhar pra atrás...

Quando chegar o dia

Sei que existe um dia na vida
A partir do qual não mais te verei
Mas prefiro não pensar nisso, querida
E então, finjo não saber tudo o que sei
Fecho os meus olhos para esse medo
Acreditando que posso adiar o adeus

O que sei mesmo é que está cedo
Para partires... eu vejo isso nos olhos teus
E a cada dia, procuro esquecer o dia
Quando nunca mais nada será igual
E nada preencherá a falta de alegria

A ausencia de um amor real...

As vezes até acho melhor me enganar
Dormir todas as noites, como quem vive
O mesmo dia de ontem, no mesmo lugar
Sem saber que o amanhã ja convive
E ronda minha vida no mundo

Serão dias em que não saberei como ser
Sem a tua companhia a cada segundo
Minuto e hora do tempo sem te ver
Eu sei que vai chegar o dia, enfim
Que pela nossa casa tu não aparecerás
E eu terei a solidão companheira de mim

Quando esse dia chegar, nunca mais
Nunca mais vou sorrir do mesmo jeito
E o vazio disso em mim deixará para atrás
Aqueles dias de feliciadade no meu peito

Apenas o amor

Ao seu lado eu aprendi
A como dizer tudo o que eu sentia
Foi com você que eu entendi
Que o amor é poesia

E em todas as minhas canções
Seu nome está presente
Como se fosse as quatro estações
De um tempo nunca ausente

Você me fez ver tudo
E eu que era mudo
Aprendi mais de mil palavras belas
E fiz de todas elas
Gosto de vendaval e cheiro de maresia
Sob os acordes de um novo dia

Foi com você que eu vivi
Os meus melhores instantes
E só assim que eu vi
As coisas que não via antes
Minha vida...uma novela contigo
Cheia de risos e bobagens
Coberta de aventura e perigo
Em um mundo de homens selvagens

E eu descobri com você
Que só a razão deve esperar
Que o amor vem primeiro acontecer
Sempre e em qualquer lugar...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Esperando por mim


Esperando por mim
Ainda está o teu amor
Mas mesmo assim
Tenho medo de me expor
E vem me ver
Teu olhar no meu sono
Até o amanhecer
Das folhas secas de Outono

Esperando por mim
tua via láctea de versos
Até o dia que enfim
Eu queira unir os desejos dispersos

No entanto, aqui estás
Teu belo sorriso
É como um céu lilás
guardando as portas do paraíso

Sei que esperam por mim
Teus lábios e teus passos
Esperam que eu diga sim
Com palavras e abraços

Esperando por mim, eu sei
Sombras vagando em teu coração
Sobre poemas que nem comecei
E te tomam de emoção

Mas mesmo esperando assim
Eu não sei se vou saber
Te levar pra dentro de mim
Com um vinho doce que se quer.

Agora, tanto faz...


É por você tudo o que eu faço
Mas pra você é sempre "tanto faz"
Não ter seu amor não é fácil
Mas um dia vou deixar de sofrer
E vou viver algo melhor
Agora estou só e estou triste
Mas existe uma luz ao fim do túnel
Iluminando meu coração cinzento
E a solidão vai sair de mim
Assim que eu te esquecer
Você não será mais o meu amor
Essa dor irá embora
Mas agora eu ainda estou chorando
E por enquanto faço tudo
Pra você ficar do meu lado
Mas um dia não vou mais fazer
Não vou fazer nada disso
Nada que te leve ao meu encontro
E quando isso acontecer
Quando eu conseguir então
Esquecer que eu te amei
Pode ser que você se arrependa
De tudo o que me fez de mal
E não me diga outra vez
Que "tanto faz" o que eu faço por você
porque ninguém mais vai te fazer
Tantas coisas por amor como eu...

Quando meu corpo era o seu coração

Meu corpo se move alerta
Para qualquer direção que te siga
Enquanto seu coração flerta
Nos braços macios de uma solidão antiga
Mas não me diga mais nada
Preciso entender sua averssão à mim
Acho que me julgar é uma coisa errada
Mas você sempre age assim
Enquanto o meu corpo só queria o seu
Quando seguia em direções confusas
Foi dessa forma que ele se perdeu
Pelo mundo de outros botões e blusas
E o seu coração cego não vê
Que, além de mim, ninguém lhe ama
No entanto, prefere ainda ser
O mesmo de sempre: sozinho no seu corpo, na sua cama