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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Esperando por mim


Esperando por mim
Ainda está o teu amor
Mas mesmo assim
Tenho medo de me expor
E vem me ver
Teu olhar no meu sono
Até o amanhecer
Das folhas secas de Outono

Esperando por mim
tua via láctea de versos
Até o dia que enfim
Eu queira unir os desejos dispersos

No entanto, aqui estás
Teu belo sorriso
É como um céu lilás
guardando as portas do paraíso

Sei que esperam por mim
Teus lábios e teus passos
Esperam que eu diga sim
Com palavras e abraços

Esperando por mim, eu sei
Sombras vagando em teu coração
Sobre poemas que nem comecei
E te tomam de emoção

Mas mesmo esperando assim
Eu não sei se vou saber
Te levar pra dentro de mim
Com um vinho doce que se quer.

Agora, tanto faz...


É por você tudo o que eu faço
Mas pra você é sempre "tanto faz"
Não ter seu amor não é fácil
Mas um dia vou deixar de sofrer
E vou viver algo melhor
Agora estou só e estou triste
Mas existe uma luz ao fim do túnel
Iluminando meu coração cinzento
E a solidão vai sair de mim
Assim que eu te esquecer
Você não será mais o meu amor
Essa dor irá embora
Mas agora eu ainda estou chorando
E por enquanto faço tudo
Pra você ficar do meu lado
Mas um dia não vou mais fazer
Não vou fazer nada disso
Nada que te leve ao meu encontro
E quando isso acontecer
Quando eu conseguir então
Esquecer que eu te amei
Pode ser que você se arrependa
De tudo o que me fez de mal
E não me diga outra vez
Que "tanto faz" o que eu faço por você
porque ninguém mais vai te fazer
Tantas coisas por amor como eu...

Quando meu corpo era o seu coração

Meu corpo se move alerta
Para qualquer direção que te siga
Enquanto seu coração flerta
Nos braços macios de uma solidão antiga
Mas não me diga mais nada
Preciso entender sua averssão à mim
Acho que me julgar é uma coisa errada
Mas você sempre age assim
Enquanto o meu corpo só queria o seu
Quando seguia em direções confusas
Foi dessa forma que ele se perdeu
Pelo mundo de outros botões e blusas
E o seu coração cego não vê
Que, além de mim, ninguém lhe ama
No entanto, prefere ainda ser
O mesmo de sempre: sozinho no seu corpo, na sua cama

Os reféns (Inocência e culpa)

Do lado de dentro de uma casa, duas crianças
Brincando com a vida entre grades, e comendo biscoito.
Ao mesmo tempo, no meio da rua, alguém sem esperanças
Ameaça um outro alguém com seu revólver trinta e oito.
Dois mundos paralelos e um muro que os separa:
Inocência e culpa...

Passeio público

Já não me importa nada
Nem os poemas nem os amores
Passeio minha alma
Entre lugares e gente suja
E me cerco de desespero
Atravessando o passeio público
E a publicidade dos mentirosos
Caminho pelo asfalto e pela calçada
No escuro da cidade
Que não vê o céu de estrelas
E chora longe do sol

Pela via pública os mendigos
Com velhos jornais de sucesso
Por onde a miséria humana atravessa
Uma república sem nome
E sem razão nenhuma de ser
Nada me importa, agora que nada sou
Que vou morrendo publicamente
Dentro de mim e de todos... lá fora

Entre os bancos da praça
De um lado, troca de beijos e abraços
Do outro, tiros e insultos

No passeio público, já muitos são
Os com poucos sentimentos de amor
E há algumas angústias ocultas
Soterradas em milhões de medos

Nada importa agora que morro eu
E vejo que morrem muitos aqui e lá
No passeio público de portas incomunicáveis.

Para Sempre

O futuro exala odores de incertezas
Um perfume doloroso de se abraçar
Mas não importam quantas as tristezas
A cada dia ainda é possivel de continuar
E que nossa força seja mais sagrada
Contra os grandes espaços de escuridão
O nosso desejo de amor é que agrada
Aos anjos para que eles nos ajudem, então
Peço à você que acredite na sorte de um trevo
A luz de cada dia já nos espera
Será para sempre isto que eu te escrevo
Porque é tudo por você e de palavra sincera
E o medo já foi uma coisa muito pior
Mas agora temos chances de salvação
Você pode me ajudar a fazer o sonho maior
Do que a realidade sangrando ao chão
E será para sempre essa esperança
De mudar tudo, unindo tanto nós dois
Para sempre o que não se alcança:
Dias melhores... dias que vão ficando pra depois...

Mania de amor

Acho agora ruim essa mania
De te querer bem
Se eu sei que em nenhum dia
Você me quis assim também

Mas que triste ser assim
Eu ter sempre que pensar em você
E você nunca pensar em mim

Apesar das tentativas de me convencer
Por alguns breves momentos
Eu comparo o hoje com antes
So pra ver como mudaram os pensamentos
E as tempestades foram pra lugares distantes
Minha mania de amor
Foi uma tolice do coração
Mas eu esqueço essa dor
E pela primeira vez te digo que não
Já não quero reticências
E nem vazios andando comigo

Tenho muitas evidências
De que te amar foi meu castigo
Espero que não volte mais
Que rasgue da memória o meu endereço
E não me telefone jamais
Porque eu já paguei o seu preço
Acho que foi minha estupidez
Desperdiçar tanto amor e carinho
Se você sempre se desfez
De mim,ao me deixar sozinho.