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sábado, 15 de maio de 2010

Latrocínio


O amor roubou meu coração
E me matou de saudade...
Há queixas sobre isso.

Mais o amor ainda não foi preso,
E todos os dia ele ainda
Rouba e mata a gente!

Tema para um filme de amor

Acho que ninguém me entende
Mas não vou chorar por ser assim
E agora entendo que só se aprende
Depois que o amor chega ao fim

Às vezes me sinto um peixe fora d`água
Sem amigos e sem namorada
Faço do meu coração as ruas de Nicarágua
Um país confuso, onde tudo vale nada

Quando isso acontece comigo
Reconheço na solidão um grande abismo
Percebo a tristeza como um perigo
Embora todos me enxerguem com cinismo
Acho que sou mal interpretado
Que não entendem como eu sou

E eu me equilibro sempre ao lado
de um medo que me segue aonde eu vou
O que eu vejo é o que me apavora
Minha coragem de querer amar
Um descontrole que existe e me devora
Que me sangra sem eu notar

Acho que ninguém ouviu o que eu disse
Como se não tivesse dito coisa nenhuma
E antes mesmo que eu visse
Você viu o vazio que me acostuma
E talvez me entenda melhor
Ainda que, como os outros, finja que não

Então, às vezes eu penso que é pior
Viver em círculos do que cair no chão.

Vinte e dois anos

Ele tinha vinte e dois anos
Só saía de casa pra jogar bola
Vivia os dias sem fazer planos
E tinha acabado de sair da escola
Um garoto igual a qualquer um
Mas sem nenhuma garota
Era só mais um idiota com vida comum
Comendo as migalhas de sonho que encontra
Tinha amigos e canções
tinha olhos mas não via nada
Sua boca falava de revoluções
E de tantas bobagens pela madrugada

Vinte e dois anos hoje
E sua alegria é tão pequena
O desejo pelo futuro lhe foge
A cada dia, como se não valesse a pena
Todos os seus aniversários anteriores

Signo de câncer, com ascendente em leão
Ele lia horóscopo e regava as flores
Mas nunca esquecia da solidão

Na escola, ele se apaixonou duas vezes
Mas nunca foi correspondido

Vinte e dois anos são muitos meses
Mas o mundo ainda não lhe faz sentido
Talvez ele nem seja daqui...nem de outro lugar
Eu não sei: ninguém sabe explicar
Quando ele fez vinte e dois anos de idade
Decidiu que a vida seria muito mais
Que ficar em casa cantando canções de saudade
Aí,ele fugiu de casa sem olhar pra atrás...

Quando chegar o dia

Sei que existe um dia na vida
A partir do qual não mais te verei
Mas prefiro não pensar nisso, querida
E então, finjo não saber tudo o que sei
Fecho os meus olhos para esse medo
Acreditando que posso adiar o adeus

O que sei mesmo é que está cedo
Para partires... eu vejo isso nos olhos teus
E a cada dia, procuro esquecer o dia
Quando nunca mais nada será igual
E nada preencherá a falta de alegria

A ausencia de um amor real...

As vezes até acho melhor me enganar
Dormir todas as noites, como quem vive
O mesmo dia de ontem, no mesmo lugar
Sem saber que o amanhã ja convive
E ronda minha vida no mundo

Serão dias em que não saberei como ser
Sem a tua companhia a cada segundo
Minuto e hora do tempo sem te ver
Eu sei que vai chegar o dia, enfim
Que pela nossa casa tu não aparecerás
E eu terei a solidão companheira de mim

Quando esse dia chegar, nunca mais
Nunca mais vou sorrir do mesmo jeito
E o vazio disso em mim deixará para atrás
Aqueles dias de feliciadade no meu peito

Apenas o amor

Ao seu lado eu aprendi
A como dizer tudo o que eu sentia
Foi com você que eu entendi
Que o amor é poesia

E em todas as minhas canções
Seu nome está presente
Como se fosse as quatro estações
De um tempo nunca ausente

Você me fez ver tudo
E eu que era mudo
Aprendi mais de mil palavras belas
E fiz de todas elas
Gosto de vendaval e cheiro de maresia
Sob os acordes de um novo dia

Foi com você que eu vivi
Os meus melhores instantes
E só assim que eu vi
As coisas que não via antes
Minha vida...uma novela contigo
Cheia de risos e bobagens
Coberta de aventura e perigo
Em um mundo de homens selvagens

E eu descobri com você
Que só a razão deve esperar
Que o amor vem primeiro acontecer
Sempre e em qualquer lugar...