Poema é meu resumo
É o que eu consumo
O que também me consome
Morre e me mata de fome
A gota de sangue no chão
Nos remete ao verso sujo
De uma vida em contradição
E eu não sei se fico ou fujo
Se me silencio ou grito
O poema que sou é duro
É suave: flor e monólito
Linha tênue do claro ao escuro
Meu resumo em rascunho
Sem palavras... sem ensaio...
Um arco-íris que testemunho
Sol cego de onde extraio
As rimas que dão rumo
E sentido ao que sinto agora
Poema urgente que fumo
Que bebo e cuspo para fora
Que como e mastigo
Que vomito por mera necessidade
Poema eu sou e me bendigo
Só por saber que ele me invade
E um consome o outro
Eu nele e ele em mim
Fato consumado o enlace desse encontro
Onde o Poema sou Eu até o Fim...
Quando a gente cresce
Fica sem entender a vida
A sinceridade do coração desaparece
E o tempo é um beco sem saída
Isso aconteceu comigo
Eu me vejo estranho no espelho
A cada manhã ...um medo antigo
Que me persegue como um conselho
Repetido mil vezes no ouvido
E eu que não queria crescer jamais
Percebo que sou outro perdido
Feito os outros que o mundo faz
Tenho muitos amigos que ficaram assim
Sem saber pra que lado seguir
É quando a gente que o mundo é ruim
É o que eu consumo
O que também me consome
Morre e me mata de fome
A gota de sangue no chão
Nos remete ao verso sujo
De uma vida em contradição
E eu não sei se fico ou fujo
Se me silencio ou grito
O poema que sou é duro
É suave: flor e monólito
Linha tênue do claro ao escuro
Meu resumo em rascunho
Sem palavras... sem ensaio...
Um arco-íris que testemunho
Sol cego de onde extraio
As rimas que dão rumo
E sentido ao que sinto agora
Poema urgente que fumo
Que bebo e cuspo para fora
Que como e mastigo
Que vomito por mera necessidade
Poema eu sou e me bendigo
Só por saber que ele me invade
E um consome o outro
Eu nele e ele em mim
Fato consumado o enlace desse encontro
Onde o Poema sou Eu até o Fim...
Quando a gente cresce
Fica sem entender a vida
A sinceridade do coração desaparece
E o tempo é um beco sem saída
Isso aconteceu comigo
Eu me vejo estranho no espelho
A cada manhã ...um medo antigo
Que me persegue como um conselho
Repetido mil vezes no ouvido
E eu que não queria crescer jamais
Percebo que sou outro perdido
Feito os outros que o mundo faz
Tenho muitos amigos que ficaram assim
Sem saber pra que lado seguir
É quando a gente que o mundo é ruim
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos."
Montesquieu: importante filósofo do Iluminismo, nasceu em 18 de janeiro de 1689, na cidade de Bordeaux (França) e morreu em 10 de fevereiro de 1755, na cidade de Paris (França).
"La injusticia que se hace para uno, es una amenaza que es todo."
Montesquieu: importante filósofo de la Ilustración, nació el 18 de enero 1689 en la ciudad de Burdeos (Francia) y murió el 10 de febrero de 1755, en París (Francia).
"The injustice that is done for one, is a threat that is all."
Montesquieu: important philosopher of the Enlightenment, was born on January 18, 1689 in the city of Bordeaux (France) and died on February 10, 1755, in Paris (France).