Ai, amor... Perdoe a minha pobreza
E este meu coração que nada sabe
Ai, amor... Perdoe a minha tristeza
E o nada que sou onde nada me cabe
Ai, amor... Tudo aqui dentro de mim
Leva teu nome, tua voz e teu gosto
Ai, amor... Me perdoe por eu ser assim
Um poeta agoniado pelo teu rosto
Ai, amor... Ainda que mal me queiras
Eu te quero como vida e morte
Para ser as minhas cores verdadeiras
Durante noites inteiras do norte
Ai, amor... Ainda que mal creias
Cresce meu desejo por tua boca
Louca de minha alma e pelas veias
Navego teu cheiro e tua voz rouca
Ai, amor... A força que vai
De mim até o céu por esse amor
Faz o amanhecer do sol que sai
E faz o entardecer do sol a se pôr
Eu não preciso ser poeta
Para saber que somos um do outro
Como o alvo acolhe a seta
Sete desejos ao nosso encontro
Ai, amor... Ainda que não me fales
Sei que anseias por me ver
E tu sabes que eu atravessei vales
Montanhas e desertos para alcançar teu ser...
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"A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos."
Montesquieu: importante filósofo do Iluminismo, nasceu em 18 de janeiro de 1689, na cidade de Bordeaux (França) e morreu em 10 de fevereiro de 1755, na cidade de Paris (França).
"La injusticia que se hace para uno, es una amenaza que es todo."
Montesquieu: importante filósofo de la Ilustración, nació el 18 de enero 1689 en la ciudad de Burdeos (Francia) y murió el 10 de febrero de 1755, en París (Francia).
"The injustice that is done for one, is a threat that is all."
Montesquieu: important philosopher of the Enlightenment, was born on January 18, 1689 in the city of Bordeaux (France) and died on February 10, 1755, in Paris (France).